quinta-feira, 11 de agosto de 2011

LER DEVIA SER PROIBIDO


Uma bela reflexão sobre o ato de ler.

JOÃO BRASIL MONTEIRO - ENTREVISTA


Entrevista concedida durante a XI Feira do Livro de Marabá.

MARQUINHOS LEAL






 
Professor, Filósofo, Escritor, Aprendiz da Vida, de Música e de Poesia.
Membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará - ALSSP - cadeira nº13, patrona Clarice Lispector.
Nascido em São Domingos estado do Maranhão em 25 de fevereiro de 1969, criado e crescido na cidade de Araguaina no antigo estado de Goiás, hoje Tocantins. Roedor de Pequi do cerrado,  pescador de beira de brejo, romântico, sonhador e profundamente idealista, acredito em Deus e acredito no homem, acredito ser possível um entendimento entre os povos e religiões, acredito ser possível construirmos um mundo melhor do que este que hora se nos apresenta. Depende de ti, depende de mim, depende de nós.
Acredito que estamos aqui para reavaliarmos nossas vidas, corrigirmos mal entendidos, melhorarmos nossas performances e irmos para um lugar melhor, como pessoas melhores. Não mais como seres ignorantes e inconscientes, mas como filhos de Deus de fato, e com consciência desperta. Somente assim a vida tem algum sentido e vale a pena ser vivida.
Mas se você não concorda comigo tudo bem, não vamos brigar por causa disso, todos têm a sua maneira, caminho e o seu momento.

"O melhor caminho para você é o melhor caminho para você".


FOI ASSIM

Seleciono copio e colo
Depois salvo como favorito
Cada sentimento novo
Que a mim se torna conhecido

Da leitura dos livros e de longe
Conhecemos o amor
Da vida e bem de perto
A paixão o amar
E a dor

Nessas horas se fica abestalhado
Eles já estavam por aí
Só não tínhamos ainda
Sido apresentados

Sensações boas
Outras nem tanto
A percepção e o encanto
Ficam por conta de cada um

Como depilação com cera quente
Como se arranca um inciso permanente
Você foi se indo de mim

Quando os pés acostumados com nuvens
Tocam a terra queimada
Leva-se um susto

E não adianta soprar
Sobre as brasas que viraram cinza
A paixão já se apagou

Ambiente empoeirado
Paredes ásperas e frias
Num lugar assim
O desejo já não fica
Morria

Indiferentes corpos
Beijos ausentes
Autômatos gestos
Palavras de protesto
Foi assim

Eu nem me dei conta.
O amor acabou
Perdi você
E conheci
A dor!







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JORGE WASHINGTON TORRES MARQUES





 
 
Jorge Washington Torres Marques é natural do estado do Maranhão,  filho dos nordestinos Rafael Marques Neto e Clotildes Torres Marques, mas mora no estado do Pará desde a infância em razão da vinda dos pais no período da colonização da Transamazônica.  Estudou toda a sua vida em escola publica, cursando Letras pela Universidade Federal do Pará, atualmente estudante de pós-graduação na Universidade Lomas de Zamora, em Buenos Aires, Argentina, onde curso mestrado e doutorado.
O autor é membro imortal da Academia de Letras do Brasil desde outubro de 2010, ocasião em que foi convidado a integrar a Associação Internacional de Poetas del Mundo e o Clube brasileiro da Língua Portuguesa. É membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará desde 2009.
Publicou, em 1998, o livro Alma-Flor de Castanheira, sendo a sua primeira obra literária divulgada em  tiragem autônoma. Publicou mais tarde o livro Versos Noturnos, 2004, e em 2008 publicou o romance Tua ausência, que se trata de uma curiosa obra em que o autor não utiliza a letra a.
Jorge Washington é um típico poeta regional que gosta de descrever metaforicamente o mundo em que vive sem perder de vista as causas gerais da humanidade, razão porque sua obra  tem um aspecto  amplo. Além de poesia, o autor escreve romance, crônicas e  narrativas para adolescentes, mas sua veia artística não se restringe à literatura, tendo também uma vazão para as artes plásticas com pinturas em nanquim e óleo sobre tela, cujos traços se assemelham com as característica de sua poesia.



 
AO LADO DO MUNDO

Peguei meu velho banquinho
sentei ao lado do mundo
só para vê-lo passar,
passou noite, passou dia
a bomba, a fome, a sede
a miséria, o ódio e a guerra,
e eu sentado lá
no meu banquinho velho
com a mão calçando o queixo
pra ver o meu mundo passar.

Epidemias de invejas
As feridas aumentando
Eu via um mundo doente
E as gerações passando.

Peguei meu velho banquinho
Mesmo apertando o peito
Ainda olhei meu mundo
Pra ver se ele ainda havia jeito
E quando a tarde caía,
Antes que anoitecesse
Passo a passo fui sumindo
Na penumbra do infinito,
Só eu e o baquinho,
O meu corpo cintilava
Sob o olhar atento do poeta
Eu luzia esperança,
entre as estrelas anônimas do infinito.













PEDRA ANGULAR


Uma pedra se desprendeu sem o auxílio de mãos
Com a força do impossível e a grandeza do inimaginável,
Objeto de fé e não de sentido
Que um sonho não pôde contê-la.
Pedra que desfaz o intento das nações
E o conselho da perversidade.
Estabeleceu um reino inabalável
Na pequenez de uma criança
E na humildade de uma mulher.
Pedra de esquina segura e firme
Que sabe o que é padecer,
Mas segue triunfante
O Leão de Judá, a justiça de Deus
O Desejado das nações.
Que virá para estabelecer
O reino eterno.
E não será apenas uma pedra,
Mas montanha que encherá toda a terra.

Adalgiza Coelho