Noé von Atzingen nasceu em 1950, em Rio Claro, SP, veio para Marabá em 1976 para coordenar o Campus avançado da USP. Foi idealizador da Casa da Cultura de Marabá, instituição que dirige desde sua fundação em 1984. Foi jurado do Colégio eleitoral do prêmio cultural do Jornal “O Estado de São Paulo” (1999, 2000 e 2001). É membro da Academia Paulistana de História, da National Geografic Society, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e da Ordem Nacional dos Bandeirantes. Participou da comissão organizadora das onze Feiras do Livro de Marabá. É coordenador do Proler/Marabá, programa da Biblioteca Nacional, desde 2000.
Não se considera um literato, e sim um divulgador científico, já que a grande maioria de suas publicações tem caráter científico. Tem 41 artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Participou da edição dos seguintes livros: O Dom da Palavra (Marcelo Flores, 1984); Orquídeas de Carajás (CVRD, 1996); Marabá, suas Lendas e Crendices (Vânia Andrade et all, 2000); Rebanho de Pedras (Ademir Braz, 2003); Antologia Tocantina (Ademir Braz, 1998); Arte Rupestre na Amazônia (Edith Pereira, 2003).
Participa da Edição do Penta, desde 1985 hoje com 53 números editados. É editor do Boletim Técnico da Fundação Casa da Cultura de Marabá, com quatro volumes lançados (1999, 2003, 2004 e 2009).
Publicou capítulos nas seguintes obras: Marabá (Jadão, 1984); Parque Martírios do Araguaia – conhecimento, história e preservação (Gorayeb, 2008).
Seu único livro “solo”, de cunho essencialmente cultural é o Vocabulário Regional de Marabá publicado em 2004.
Noé von Atzingen ocupa a cadeira nº02 da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense e tem como patrono Monteiro Lobato.
NADA
Uma formiga
Uma folha seca
Um grão de areia
As pequenas coisas,
quase sempre são tudo.
A solidão,
de uma folha seca
é tanto!
O tremor dos ramos
é tão profundo!
Os pequenos sons,
são tão significativos
Pequenas coisas,
tornam a vida
vivível
Dezembro de 1987/Murumuru
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